75% da radiação acumulada durante toda a vida ocorre na faixa entre 0 e 20 anos
Passou Natal, a confusão das festas, a comilança… alguns pais ainda estão em férias, outros deixarão as crianças com tios e avós para aproveitarem o verão na piscina do condomínio, no clube ou mesmo na praia.
A temporada é de férias pede (e merece!) passeios ao ar livre e isso reforça uma necessidade fundamental do verão: que a pele das crianças esteja protegida. E não adianta usar o seu filtro solar, passar antes de sair e nunca mais ou, pior, deixar para passar só quando o sol arder na pele!
Os pequenos precisam de protetores solares especialmente formulados para suas necessidades, com alto fator de proteção solar e menor risco de alergias.
No post Como os filtros solares funcionam, nossa cientista explicou a diferença entre os filtros solares químicos e físicos, como eles atuam na nossa pele e esclareceu porque precisamos reaplicar de tempos em tempos.
Basicamente podemos dizer que os filtros UV orgânicos absorvem os raios nocivos e transformam em energia, assim aos poucos eles vão se saindo da pele e perdendo a sua potência, só a reaplicação garante a performance do produto. Mesmo com a comprovação de eficácia por longas horas, devido ao calor corporal e a movimentação, é possível que os filtros inorgânicos se aglutinem numa área específica do corpo não garantindo a formação de filme homogênea, por isso também é necessário a reaplicar com frequência.
Saiba mais sobre radiação UVA e UVB em Anatomia dos Cosméticos – Protetores solares.
No caso dos pequenos, tem um agravante: o descuido de esquecer de aplicar o protetor solar em todos os momentos de exposição ao sol ocasiona danos com efeitos cumulativos ao longo de toda a vida.
Por isso, médicos dermatologistas defendem como fundamental conscientizar os pequenos da importância de utilizar todos os dias o filtro solar e fazer disso um hábito rotineiro, como escovar os dentes ou tomar banho.
Quer dicas de produtos?
No post Bebê no Verão eu e Chris Santos indicamos três marcas que testamos e aprovamos: Filtro Solar Mustela Baby, Episol infantil, Nívea Sun Kids & Baby. Para os maiores, como meus adolescentes, gosto do Coppertone Sport Spray, que não deixa “melequento” e não dá trabalho para espalhar.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia, 75% da radiação acumulada durante toda a vida ocorre na faixa entre 0 e 20 anos, por isso, a proteção solar deve estar presente na vida das crianças desde muito cedo e deve ser redobrada durante o verão.
O uso frequente de protetor solar até os 18 anos diminui em 78% os riscos de desenvolver câncer da pele, por isso a recomendação é iniciar o cuidado assim que o bebê completa 6 meses de idade.
O básico, a gente sabe (apesar de nem sempre fazer direitinho): evite o sol entre 10 e 16 horas (17h se for horário de verão, né?) e mesmo nestes horários proteja a criança com chapéus (que ajudem a proteger as orelhas, nariz e lábios) e roupas leves.
Importante: não se iluda com dias nublados, pois os raios solares perigosos atravessam as nuvens e a neblina. E lembre-se que a luz do sol reflete na areia, no concreto e na água, atingindo a pele, mesmo na sombra.
😉
Entenda os tipos de raios ultravioleta no post Anatomia dos cosméticos: Filtro solar e saiba mais no nosso especial Verão.
Sam,
li todos os posts e estão excelentes! Agora acho que é importante citar também a necessidade de tomar uns minutinhos de sol, entre 10 e 16h, sem o filtro solar, para absorção de vitamina D.
Vejo cada vez mais pessoas tendo que repor vitamina D e com n problemas de saúde por sua falta.
Minutinhos mesmo, começou a ficar corado volte para sombra, use protetor, mas estes minutos diários fazem toda diferença na saúde.
Adorei os posts e irei compartilhar
Obrigada, Anamaria. Verdade, precisamos reforçar a necessidade do sol para absorção da vitamina. Anotado!