Chocolate sem culpa
Chocolate sem culpa e que ainda reduz o aparecimento de rugas e flacidez da pele parece bom demais para ser verdade, né? Mas saiba que eles estão sendo desenvolvidos de verdade por cientistas.
“Esthechoc,” (Chocolate da Estética) é uma criação de um braço do laboratório da Universidade de Cambridge, pretende ser a “fonte da juventude” e pode ser incorporado à guloseima favorita de todos.
Como assim?
Segundo o jornal “The Telegraph”, este chocolate aumenta os níveis de antioxidantes e aumenta a circulação para evitar linhas e manter a pele jovem e macia.
Depois de vários testes, os cientistas descobriram que um pequena barra de 7,5 gramas de chocolate anti-envelhecimento contém a mesma quantidade de astaxantina, um potente antioxidante presente no salmão. A mesma quantidade também tem nível de polifenóis de cacau que ajudam a combater os radicais livres, equivalente a 100 gramas de chocolate meio amargo, afirma o relatório.
Os testes mostraram que, após quatro semanas consumindo o chocolate anti-envelhecimento todos os dias, os voluntários apresentaram menos evidência de inflamação no sangue e aumento da irrigação nos tecidos da pele.
“Em ensaios clínicos, vimos que a inflamação na pele começou a ceder e os tecidos começaram a se beneficiar”, disse o criador Dr. Ivan Petyaev. “As pessoas contaram que sua pele ficou melhor e nós pudemos constatar que o produto está trabalhando para retardar o envelhecimento”, acrescentou.
Cada barra contém apenas 38 kcal, tornando-o seguro para diabéticos. Apesar de suas descobertas animadoras, especialistas em saúde alertam que o público em geral deve ser cauteloso sobre o produto.
Ainda faltam estudos
“Pode haver lógica, biologicamente falando, imaginar que seus ingredientes exerçam influência em alguns processos ligados ao antienvelhecimento, mas por outro lado, comer muito chocolate significa mais calorias, o que pode levar à obesidade” lembra, Naveed Sattar, professor de medicina metabólica da Universidade de Glasgow, acrescentando que maiores comprovações são necessárias para apoiar as descobertas “espantosamente significativas” feitas pelo laboratório.
“As propriedades destes alimentos precisam ser respaldados em testes elaborados por instituições de grande credibilidade. A falta desses resultados evidentemente deixa dúvidas sobre as alegações feitas por seus criadores”, acrescentou.
O Esthechoc deve chegar às lojas de Londres em outubro, a tempo do Encontro Anual de Inovação Alimentar. Seus fabricantes ainda não revelaram o valor final do produto, apesar de relatórios anteriores indicarem que o preço, ao contrário do chocolate, vai ser bem salgado.